quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA OPINIÃO DOS OUTROS

Vivemos numa sociedade e para tanto precisamos nos adequar a algumas regras que são importantes para que o nosso convívio seja pacífico como: não agredir, ser gentil, educado, não andar pelado nas ruas, entre tantas outras.
Para sermos aceitos em nossos grupos sociais, precisamos nos assemelhar aos demais membros. Ao descobrir isso, na adolescência, usamos e abusamos dos jeans, saias curtas ou longas ou conforme manda a moda local e da época em que vivemos. Além disso, temos que ter o mesmo palavriado, mesma forma de agir sob pena de sermos excluídos do grupo almejado.
Precisamos ser chamados de “normais” e tudo o que é “anormal” é automaticamente exposto a apelidos chatos, sendo excrachados publicamente o chamado buling nos nossos tempos, mas que são realmente tão antigos quanto as convivências sociais.
Com a finalidade de escapar desse quadro triste e da solidão indesejada como seres sociais que somos, vamos adquirindo características que muitas vezes não nos pertencem, mudando nossos gostos, nossas tendências, renunciando a sonhos que seriam ridicularizados se “nossos amigos” tivessem conhecimento deles.
Para nos adaptarmos a essa sociedade nem sempre saudável, adquirimos uma outra doença chamada de “normose”, proveniente do fato de passarmos por cima de nós mesmos para sermos considerados “normais”. Esquecemo-nos de quem realmente somos para adquirir a aprovação dos outros, gerando muitos desequilíbrios psicológicos e até mesmo físicos que tem como consequência direta, a infelicidade. Pior que muitas vezes, nem sabemos realmente por que somos infelizes e nos sentimos tão sós, mesmo estando acompanhados de várias pessoas.
Quando nos esvaziamos de nós mesmos, geramos carências de difícil identidade, ou seja, temos fome de algo que nem sempre sabemos do que. Vamos esmiunçá-las e falar sobre isso nos textos seguintes.
Por enquanto, o ideal é nos olharmos com honestidade, nos conhecermos como verdadeiramente somos, recuperar nossas características originais e procurarmos conviver com pessoas que realmente nos amem e admirem pelo que somos, pelo que podemos dar. Façamos de nossas vidas algo mais verdadeiro, mesmo que isso nos custe a popularidade que no fundo só nos levam a mais solidão, tristezas e desequilíbrios.

Ou seja, sejamos nós mesmos, sejamos felizes...

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